Além das palestras, a Virada Empreendedora contou com o “Painel
Empreendedor” com a participação de Ana Fontes, Maria Carolina Cintra e Dorly
Neto. Com empreendedores de três gerações (40, 30 e 20 anos) o debate mostrou como é
empreender com histórias diferentes e inspiradoras.
Ana Fontes, jornalista, publicitária, idealizadora da II
Virada Empreendedora e proprietária do espaço de coworking MyJobSpace contou
que trabalhou no mundo corporativo por mais de 20 anos, mas alertou que este não
a preparou para o empreendedorismo. “O mundo empreendedor tem uma linguagem muito
diferente”, afirmou Ana. Para ela, o desafio de empreender é difícil, mas
compensador. “Você aprende a lidar com as adversidades da vida”, contou a
empreendedora.
Já Maria Carolina Araújo contou que em 2008 abriu sua primeira
– a Kingo Labs - e logo de cara montou um plano de negócios com 36 páginas. “No
final do documento, já estava milionária”, brincou. A empresa foi sucesso instantâneo,
mas as coisas não foram feitas da forma certa, diz ela. “Fiz uma estrutura
grande, com muitos funcionários, e muito cara”, relatou. A empresa foi à
falência, mas restaram bons aprendizados e o produto Sorteie.me, que possui hoje
com 4 milhões de usuários. Além disso, Maria Carolina se dedica à nova startup
Socialle. “Comecei do jeito certo. É uma empresa enxuta e a chance de dar certo
é muito maior”, afirmou.
Por último, Dorly Neto, sócio da empresa Benfeitoria, fez
uma apresentação divertida e mostrou porque mesmo tão jovem já pensa longe. Com
apenas 21 anos, Dorly se dedica a disseminar o conceito de crowdfunding. “A
Benfeitoria tem 11 meses, 17 projetos e já arrecadou 300 mil reais”, contou.
Para ele, mais do que dinheiro, o que vale é o engajamento e envolvimento das
pessoas nos projetos. “A geração G - de generosidade - está aí e não temos como
negar isso”, concluiu o jovem empreendedor.
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